HISTÓRIA

Descobrindo Siderópolis: Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida

WhatsApp Image 2021 01 17 at 16.13.11

Atenção: Esse texto não é de autoria da nossa reportagem, ele foi retirado do livro “Siderópolis uma cidade boa para se viver”.

Em 1894, resgatando o marco de fé vivido em Belluno, na Itália, foi construída no centro de Siderópolis uma pequena capela de madeira, em honra a São João Batista. Já em alvenaria, essa capela foi elevada à paróquia em 17 de janeiro de 1947, pelo bispo Dom Joaquim Domingues de Oliveira, sendo indicado a pároco o padre Agenor Neves Marques, que a assumiu em 26 de janeiro de 1947.

A paróquia recebeu como padroeira Nossa Senhora Aparecida, sendo copadroeiro São João Batista. Em 1960, a capela foi demolida para dar lugar à Praça da Matriz, sendo que a nova igreja foi construída ao lado da antiga.

Em 1961, foram erguidos os alicerces da nova igreja matriz, a qual foi inaugurada em 11 de outubro de 1964, sendo concluída em 1965.

Com a vinda do Padre Martins (pároco), o interior da nova igreja foi reformado, sendo que sua pintura privilegiou o amarelo e o verde, conforme a bandeira brasileira. Seu altar tinha o formato do Palácio da Alvorada de Brasília, a fim de demonstrar o patriotismo de seu povo, uma vez que, nessa época, acontecia a ditadura militar no Brasil.

Na parte da frente, logo abaixo do grande vitral, foi desenhado um grande painel, também em verde e amarelo, o qual foi pintado pelo artista da terra, Nilton José Figueiredo (Mudinho), e que retrata a “A Pesca Milagrosa”. Nesse painel há a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e da cidade. O artista também pintou a “Via Sacra” nas paredes externas da igreja, entre outras gravuras.

A construção da torre para o sino foi obra o Pároco Pe. Antonio Pellanda, o qual, após longos anos na paróquia, foi para a Itália e por lá faleceu. A grande reforma da igreja, de conservação e pintura, foi uma realização do Pe. Ridz dos Santos e foi concluída pelo Pe. Braz Ricardo, tendo como arquiteto responsável o senhor Fernando Jorge da Cunha Carneiro, auxiliado por seu filho Maurício. A parte frontal também foi modificada, fechando o vitral e recebendo cobertura de carpete. O novo altar recebeu uma mesa de madeira, entalhada a mão, com ambões no mesmo estilo. Foram construídas salas de catequese, aproveitando o piso superior dos fundos da igreja. O piso foi todo revestido com outro material cerâmico, sendo que essa troca acabou gerando polêmica, pois muitos achavam que o antigo piso poderia ter sido restaurado. Os bancos também foram trocados por novos, muito bonitos e confortáveis. O serviço de alto-falante existente na Igreja Matriz mantém a comunidade informada das atividades religiosas e gerais.

CRÉDITOS TEXTO: Dilma Cesa Warmling, Celita Sachet Cesa, Celso Vendrame, Irene Cancellier, Kátia Dagostin Donadel, Kelly Dalla Lana, Rosilda Rodrigues Moroso, Rossana Carla Bottini Zelma Donadel.
CRÉDITOS: GIOVANE POSSAMAI – SIDERTUR

Adicionar comentário

Click here to post a comment