Meio Ambiente

Museu de Zoologia da Unesc trabalha em encalhe de Baleia Franca

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Filhote foi encontrado na Zona Sul de Balneário Rincão

O Museu de Zoologia da Unesc recebeu uma ocorrência na tarde desta sexta-feira, 11,  para atender um encalhe na orla da Zona Sul de Balneário Rincão. Foi encontrado um filhote de Baleia Franca, da espécie Eubalaena australis, com cerca de cinco metros de comprimento. O animal já foi retirado da beira da praia e deve receber os encaminhamentos necessários nos próximos dias.

Segundo o biólogo da Unesc, Rodrigo Freitas, a necropsia será desenvolvida neste sábado, 12. “Vamos tentar descobrir a causa da morte do animal e também coletar material para serem feitas algumas análises. Posteriormente, o filhote irá compor a coleção do Museu de Zoologia da Universidade”, comentou.

UNESC ATUA POR MEIO DE PROTOCOLO

O Protocolo de Encalhes da APA (Área de Proteção Ambiental) da Baleia Franca é um programa desenvolvido pela equipe desta Unidade de Conservação Federal para prestar assistência aos mamíferos marinhos encalhados na Unidade, estabelecendo assim diretrizes entre as instituições executoras deste plano para o desenvolvimento de ações coordenadas para o atendimento destes casos.

A coordenação do Protocolo de Encalhes na Unidade é formada pela APA da Baleia Franca/ICMBio, Projeto Baleia Franca, Associação R3 Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina, Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Unesc, Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos e Policia Militar Ambiental.

Segundo a coordenadora do Museu de Zoologia, Morgana Cirimbelli Gaidzinski, a participação da Unesc no Protocolo de Encalhes é de suma importância para a Universidade. “Prestar assistência aos mamíferos marinhos encalhados na APA da Baleia Franca fortalece a missão do Museu, e da Unesc, em ações que visam despertar a consciência pela preservação ambiental”, comentou.

BALEIAS FRANCA

As Baleias Franca migram anualmente entre áreas de alimentação e reprodução. De julho a novembro a espécie vem para Santa Catarina para acasalar e procriar. O pico de ocorrência é em setembro, sendo os últimos indivíduos são avistados em novembro. A principal área de ocorrência da espécie é na APA da Baleia Franca/ICMBio no litoral centro-sul de Santa Catarina. “A presença em outras regiões do Estado pode ocorrer, e tem sido cada vez mais frequente em função do crescimento e recuperação populacional da espécie no Brasil”, comentou Morgana.

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MAYRA LIMA

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