Fabrícia de Pelegrini

Resenha do livro O Prisioneiro do Céu

Sobre livros e leituras

Mistério, intriga, morte, loucura, segredos. Tudo isso e muito mais faz parte do livro O Prisioneiro do Céu, de Carlos Ruiz Zafón. Essa história tem as características marcantes das outras obras do autor, que cria narrativas impressionantes tanto para o bem quanto para o mal, mas que vão criando expectativas até o final. Apesar de indicar que é a continuação do livro A Sombra do Vento, quem quiser ler este livro não terá problema, pois a história não é uma continuação, apenas resgata personagens, o Cemitério dos Livros Esquecidos, a livraria dos Sempere, por exemplo, mas cria uma história totalmente nova.

Daniel Sempere fica intrigado com a visita de um desconhecido na livraria procurando por Fermín, seu melhor amigo, e quer saber toda a verdade que ele ameaça revelar. Então descobre o passado de Fermín e tenta ajudá-lo a resolver seu problema. Só que ao ouvir o que seu amigo viveu, fica sabendo de detalhes sobre a morte de sua mãe, mas promete a seu pai que enquanto ele viver não fará nada para se vingar.

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E na corrida contra o tempo, intrigas e revelações vão tomando conta do personagem Daniel que vê algo desconhecido crescer dentro dele, que vai tentando domar. E o Cemitério dos Livros Esquecidos guarda muito mais segredos do que imaginava e é lá que Daniel encontra algo que lhe pertencia há anos e ele nem sabia. O final do livro parece prometer uma continuação, mas para a proposta construída pelo autor ele se encerra completo e a leitura é interessante.

O Prisioneiro do Céu, de Carlos Ruiz Zafón – 256 páginas.

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