Aprovado Projeto de Lei que denomina Rodovia Municipal Augustinho Fontanella
Na sessão ordinária desta segunda-feira, dia 3, os vereadores de Siderópolis aprovaram por unanimidade, em segunda votação, o Projeto de Lei do Legislativo de autoria do vereador Daniel Gamba (PL), que denomina “Rodovia Municipal Augustinho Fontanella” a atual Rodovia Municipal SID-253, localizada no bairro Rio Jordão Baixo.
Com a aprovação, a proposta segue agora para sanção do prefeito Franqui Salvaro, que oficializará a nova denominação. A rodovia tem início na Rodovia Municipal Padre Herval Fontanella e se estende por aproximadamente 1,28 quilômetros, terminando em propriedades particulares, conforme consta no projeto.
“Essa denominação é mais do que um nome em uma placa. É um reconhecimento à trajetória de um homem e de uma família que ajudaram a construir o Rio Jordão e contribuíram para o desenvolvimento de Siderópolis”, destacou o vereador Daniel Gamba durante a votação.
Histórico de Augustinho Fontanella
A história de Augustinho Fontanella começa muito antes, ainda na Itália, com o senhor Angelo Fontanella, casado com Theresa Cercena Fontanella. Dessa união nasceu João Fontanella, ainda em solo italiano, e posteriormente, já em terras brasileiras, nasceu Augustinho Fontanella.
Aos 22 anos, Augustinho casou-se com Helena de Bona Portão, com quem teve cinco filhos: Angelo, Ema, Noêmia, Ondina e Maria.
Homem simples, porém de grande determinação, Augustinho adquiriu 30 hectares de terra na localidade de Rio Jordão, pagando, na época, 4 contos de réis, terras onde, até hoje, vivem seus descendentes e onde se localiza a rua que futuramente passará a levar seu nome.
Mais tarde, adquiriu ainda 22 hectares de terra nas proximidades, investindo o fruto de seu trabalho para garantir o sustento e o futuro da família.
A vida de Augustinho foi marcada por muito esforço e dedicação. Durante o dia, trabalhava na lavoura; à noite, fabricava móveis de madeira, utilizando um torno movido a pé para confeccionar peças torneadas, que vendia aos moradores da região.
Faleceu em 1964, mas deixou um legado que atravessou gerações, destacando-se pelo auxílio à igreja, à vida escolar e às ações comunitárias.

