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Como eu vim parar aqui?

Fabiano Tremea Vargas

Em primeiro lugar, bom dia – ou boa tarde, boa noite.

Meu nome é Fabiano e nos últimos meses compartilhamos algumas ideias sobre finanças pessoais, investimentos e uns pitacos sobre economia em três textos. Não é a proposta deste espaço falar de mim. Dos meus feitos e em como você pode mudar de vida, caso siga meus conselhos ou ensinamentos. Para falar a verdade, tenho uma certa aversão aos verbos no imperativo: “faça, fale, tente, invista, evite…”. Trata-se hoje, mesmo, de uma questão de educação.

Permitam-me, meus caros, apresentar-me. E porque ouso expor algum conhecimento sobre essa
área, que gosto muito: economia e finanças pessoais.

Minha primeira influência provavelmente foi minha mãe. Quando comecei a sair da infância, fui à sua formatura no curso de letras e achei aquilo o máximo. Tomei gosto pela leitura e em 2001 ingressei na faculdade de Jornalismo.

Já no fim do curso, o improvável: prestei despretensiosamente um concurso público e ingressei em um banco.
Àquela altura, já estava no mercado da comunicação. E levei ainda por um tempo, conciliando com a carreira financeira. Até que não foi mais possível. Direcionei os estudos também para a área e conclui a faculdade de Administração Pública, além de outras duas especializações na área de marketing e gestão de pessoas. Paralelamente à evolução da carreira dentro do banco – e também motivado por isso, adquiri algumas certificações profissionais. Atualmente sou certificado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Ambima) como Especialista de Investimentos, ou simplesmente CEA®.

Após algumas mudanças de funções e cidades, cheguei no início do ano a Siderópolis, para gerenciar uma agência.
Já nos primeiros meses na nova função, quando ainda me ocupava de conhecer os colegas, clientes e a cidade, veio o grande desafio: a Pandemia. Precisávamos manter o mínimo de serviços essenciais no banco. Nosso público, muito formado por idosos, precisava ser orientado. E foi aí que, além de todo o atendimento no banco, procurei os meios de comunicação locais para divulgar o máximo de informações. Assim conheci o Siderópolis Notícias e o brilhante trabalho que faz na região. O convite veio e hoje tento juntar os 15 anos de banco, um diploma de jornalismo meio empoeirado e o prazer de escrever.

Evidentemente, quase toda a experiência que tenho na área adquiri no banco em que trabalho. E nem precisa investigar muito para saber qual é. Ainda assim, asseguro que jamais utilizarei este espaço para fazer alguma propaganda, induzir ou mesmo orientar o leitor a comprar algum produto do banco. Não posso fazer isso, por questão de ética profissional e até por sigilo da informação; e não pretendo fazê-lo, pois penso que perderia qualidade.

Acompanhar o mercado financeiro e suas ramificações é algo acessível para todos, atualmente. Para se ter uma ideia: apenas de março a julho deste ano, 900 mil novos CPFs ingressaram na B3, a Bolsa de Valores brasileira. Atualmente são quase 3 milhões de investidores.

Minha proposta aqui é apresentar uma visão prática, de quem se interessa por mercado financeiro, mas que também lida com as pequenas e grandes dificuldades de finanças pessoais diariamente.

A visão vai ser sempre ponderada. Sem conselhos. Sem verbos no imperativo. No máximo algumas
dicas e situações reais.

Questões como: pagar o mínimo do cartão de crédito? Usar o cheque especial para aproveitar aquela oportunidade na Bolsa ou em Criptomoeda? Tirar imediatamente todo o meu dinheiro da renda fixa?

(Em tempo: as respostas para as questões acima são: não, não e não. Ok?)

Até a próxima!

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