O Governo de Santa Catarina publicou no dia 12 de março 2022, um decreto que para muitos está sendo um alívio, já para outros nem tanto.
Ele traz as novas regras em relação ao uso de máscaras a respeito da Covid-19, que antes era obrigatório e que agora se torna uma recomendação. Ou seja, o seu uso passa a ser de forma facultativa. Claro que, tudo isso diante de um contexto epidemiológico estável
Vamos as falas:
“Está chegando o dia de transformar normas e obrigações em recomendações, incluindo uso de máscaras, que não será mais obrigatório. Nossos números nos dão segurança para voltar à normalidade em sociedade e família. Cuidamos de vidas. Cuidamos de empregos. Temos a menor taxa de letalidade do Brasil. Saímos vitoriosos dessa batalha” afirmou o governador Carlos Moisés.
Agora vamos as reflexões:
Lembro-me como se fosse ontem, o pedindo era que todos fossem para suas casas. Que não saíssem. Que evitassem ter contato com outras pessoas. As aulas foram suspensas. O uso de álcool em gel e mascaras começaram a ser difundidas. O uso da máscara se tornou obrigatoriedade e teve até municípios que apelaram por multar cidadãos caso não tivessem usando devidamente a sua.
Infelizmente, neste período também vimos, alguns meios de comunicação espalhar o pânico entre a população, como se já não bastasse o que estávamos vivendo.
Medos, incertezas, ansiedades, perdas, enfermidades, tudo isso foi contribuindo para um adoecimento mental, do qual o reflexo ainda vai se perpetuar por muito e muito tempo.
Eliminar a obrigatoriedade da mascara não irá amenizar os efeitos nocivos que a pandemia tem deixado em nós.
O impacto na saúde mental tanto em sobreviventes quanto em pessoas que não chegaram a se infectar, mas que conviveram ou acompanharam de certa forma parentes, amigos ou conhecidos próximos com a doença, foi tamanha, que muitos ainda sofrem de algum tipo de transtorno mental. Entre eles estão, Ansiedade, Depressão, TEPT (Transtorno do Estresse Pós Traumático), TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e algum tipo de Transtorno do Sono.
O que precisamos é de uma politica pública eficaz no que diz respeito a Saúde Mental.
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