Homenagem

Mulheres Negra-Latino-Americanas e Caribenhas são homenageadas na Câmara de Siderópolis

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ASSESSORIA CÂMARA DE SIDERÓPOLIS

Moção de Aplausos foi entregue na noite dessa segunda-feira, 29

A Câmara de Vereadores de Siderópolis juntamente com o Fórum da Mulher Negra Sideropolitana, do Movimento Cruz e Souza e da Pastoral Afro Nhá Chica, realizou na noite dessa segunda-feira, 29, uma Moção de Aplausos, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado no dia 25 de julho.

Nove mulheres foram homenageadas com estatuetas produzidas pelo artesão sideropolitano, Geraldo Canarin. São elas: Devenir Padilha, Elza Maria Aparecida dos Santos, Loiva Mara Martins, Lucia Felisberto Cândido, Maria do Carmo dos Santos, Maria Gildeti Dias, Sônia Gorete dos Santos da Conceição, Vangea Maria Fernandes e Yannis Smith Días Bonassa.

As entidades também foram homenageadas pela Câmara de Vereadores com estatuetas sendo que Angélica da Silva falou em nome delas. “O primeiro movimento negro de Siderópolis foi o Grupo Libertação criado em 1985, hoje temos três ativos que trabalham e acreditam na ética ubuntu. Trata-se de uma filosofia africana sustentada pelos pilares do respeito e da solidariedade. Eu sou porque nós somos”, disse ela.

Todos os presentes foram convidados a brindar e falar: – “ubuntu”!

“Espero que nos próximos anos essa Moção continue, pois tem muita gente ainda para ser homenageada. Por mais atitudes como esta”, disse o prefeito de Siderópolis, Franqui Salvaro (PSDB). A vereadora Jadna Rodrigues (PSDB), parabenizou todas as homenageadas, segundo ela esse momento irá ficar para a história. “Essa Casa se alegra por esse momento sublime, onde reverenciamos sim, a Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha”, finalizou.

Saiba mais

A data foi inspirada no 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas em 1992, em que grupos feministas negros de 32 países se reuniram na República Dominicana. O evento surgiu para dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo. Neste encontro, foi discutido o impacto do machismo e do racismo na vida das mulheres negras em solo latino-americano. Essa importante reunião conseguiu que a ONU, ainda em 1992, reconhecesse o dia 25 de julho como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

No Brasil, a Lei 12.987, de 2014, estabeleceu que também no dia 25 de julho seria celebrado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra – que, além de compartilhar dos princípios da data estabelecida em 1992, também dá visibilidade para o papel da mulher negra na história brasileira, através da figura de Tereza de Benguela.

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